Salário mínimo 2021: o que se sabe até agora?

Com a crise que tem afetado o Brasil, muitos brasileiros estão em dúvida sobre o reajuste do salário mínimo 2021. E isso tem preocupado muita gente, afinal de contas, a última vez que o piso nacional foi ajustado positivamente foi em 2018.

Desde então, o valor só vem sendo ajustado para cobrir a inflação, o que é algo determinado por lei. E nesse post nós vamos comentar tudo o que se sabe até o momento sobre o assunto.

salário mínimo 2021

Crise deve afetar diretamente o salário mínimo 2021

Especialistas e o próprio Governo já tem dado sinais de que a correção do salário mínimo 2021 não deve ser alta. Na verdade, ao que tudo indica é que apenas a correção para cobrir a inflação que deve ser feita.

Ou seja, algo em torno de 1,8%. Contudo, é necessário aguardar até o final do ano para que seja possível saber em quanto a inflação de 2020 ficará.

Esse ajuste baixo se deve tanto ao cenário de crise, como também pelos gastos extras com medidas de ajuda aos brasileiros, como o auxílio emergencial.

Quanto vai ser o salário mínimo em 2021?

Até o momento não houve nenhum comunicado oficial do Governo Federal, mas segundo previsões de especialistas o valor do piso salarial em 2021 deve passar para R$ 1.067 ou R$ 1.079.

Lembrando que esse reajuste é sempre feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo IBGE. Contudo, o Governo já vem apresentando propostas para mudar esse calculo.

Uma delas é que o salário seja reajustado através de estimativas, antes que a inflação do ano seja fechada. No entanto, vários parlamentares já se posicionaram contra a proposta, uma vez que se a inflação for maior que a estimativa, os brasileiros serão diretamente prejudicados, perdendo poder de compra o que pode fazer que o Brasil entre em uma crise ainda maior.

Continuidade de auxílios e criação de novas iniciativas podem afetar diretamente o reajuste

Por conta da pandemia, alguns auxílios tiveram que ser criados e liberados para dar suporte aos cidadãos. É o caso, por exemplo, do Auxílio emergencial e também do novo saque FGTS.

E segundo o Governo Federal essas medidas tem gerado um gasto muito grande nas contas da União, o que pode impactar diretamente outros aspectos, inclusive o reajuste do salário mínimo. Além disso, é preciso levar em conta, também, que a administração pública tem sinalizado a unificação de vários venefícios através do Renda Brasil.

Esse novo programa iria dar suporte para famílias baixa renda. No entanto, para que ele entre em vigor são necessárias várias manobras políticas que já têm gerado amplas discussões.

Uma delas é o fim de benefícios como abono salarial. Mas além disso, já foi sinalizado alterações em tributos, incluindo o imposto de renda.

Mesmo com tantas incógnitas, ao que tudo indica é que o benefício deve começar a valer a partir de janeiro de 2021, mas ainda não houve nenhum comunicado oficial.

Além disso, é a administração pública vem sinalizando que, caso o auxílio emergencial seja estendido, novos cortes e medidas de contenção deverão ser tomadas para ano que vem. Uma das mudanças, por exemplo, seria reduzir o valor das próximos parcelas para R$ 300,00 ou menos.

Mas, levando em conta o cenário atual da crise, provavelmente essas mudanças terão que ser repensadas. Principalmente levando em conta que a economia dá sinais que continuará em instabilidade por algum tempo, mesmo que o índice de casos diminua e uma vacina seja lançada em tempo recorde.

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